Wednesday, May 28, 2014

Experiência com lançamento de ordem na pedra (CMIG3)

Esse mês eu tive uma experiência interessante com o lançamento de ordem com valor na pedra.

Durante minhas primeiras compras na bolsa, eu ficava bastante ansioso, o que me fazia não ter paciência para comprar a valores mais baixos. Ou seja, basicamente pagava sempre o preço a mercado. No mês passado até tentei lançar uma ordem com valor na pedra, mas desmontei a mesma uns 2 dias depois rs.

Eis que esse mês no dia 21 eu lancei uma ordem de compra no fracionário de 43 CMIG3 a 16.91, sendo que 30 foram atendidas logo no dia 21 mesmo, mas 13 ficaram pendentes. Como eram apenas 13 ações, não valeria apena eu desmontar a ordem e tentar comprar a mercado, pagando outra corretagem. Decidi então deixar a ordem a ordem de compra lá, até a volatilidade do mercado executa-lá. E ontem no dia 27, finalmente a ordem foi executada por completo.

Conclusões que tirei dessa compra:

Se eu não sou trader, para que a ansiedade para comprar? :p

Descobri a resposta para uma dúvida que fiquei, quando minha ordem foi executada parcialmente. Será que quando o restante da ordem fosse executada, a corretagem seria cobrada novamente?
Resposta: Quando uma ordem é executada em mais de um dia, a taxa de corretagem só entra na primeira nota. O que faz total sentido, pois a taxa de corretagem é cobrada pelo lançamento da ordem.


Para os próximos meses irei fazer apenas uma compra mensal, para reduzir ainda mais os custos com corretagem. E pretendo também lançar as ordens na pedra com valores um pouco abaixo do mercado, e tentar executar a compra confiando na volatilidade. (algo entre 2 e 4 % do valor da ação).

26 comments:

  1. Rsss... Compartilho do mesmo sentimento. Quando fiz minhas primeiras compras agia assim mesmo... Mas hoje acho até estranho se a ordem for executada de imediato, pois sempre lanço na pedra valores que considero bons para a aquisição.

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    1. Rapaz, no começo eu ficava com uma tensão gigantesca olhando pro home broker. Ao menos isso serviu para eu perceber que não tenho saco para trader. Agora me contento em olhar o status da ordem e a cotação do ativo uma vez por dia, sem stress.

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    2. Nossa, acabei de escrever no blog do Guardião acreditando que ele não era migalheiro, mas agora vendo este post, vi que não só ele, mas o II também o é !!! xiii...rs

      Que mal tem em comprar a mercado ?
      Discordo totalmente que comprar a mercado é para trade, pelo contrário. Se você vai comprar para manter, pouco importa se tá comprando a 16,00 ou 16,50 ou 17.00. Quem deve se preocupar com isto é trader não holder. Contar com volatividade para comprar papel para segurar não faz sentido!

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    3. Pô, de maneira bem prática a diferença de 1 real pode significar uma ação a mais nas compras do mês... Se eu tivesse comprando a CMIG no dia 21 a mercado, teria conseguido comprar 42 ações, já no dia 27 quando a ordem foi finalizada, fiquei com 43... Isso tudo porque meus aportes são baixos. Se fossem bem gordos, poderia ser bem mais expressivo esse ganho!

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  2. Olá Investidor Insano!
    A sua pergunta, meio que indiretamente, tem a ver com o custo de ficar fora do mercado, de ficar cash. Isso é muito discutido lá fora. Vou escrever um post sobre isso, como esse "risco" é muito mitigado no Brasil pela existência de títulos pós-fixados, bem como por taxa de juros altas.

    Abraço!

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    1. Opa, bem pontuado. Quando o valor já está na corretora e vejo oportunidade em menos de trinta dias então deixo lá mesmo, mas quando não vejo novas oportunidade tao cedo então prefiro alocar na renda fixa. Este resto de ano devo ficar aportando em LCI/LCA de curtíssimo prazo, até a próxima temporada de ofertas aparecer.

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    2. Olá Soul!

      Mas para períodos curtos ( em compras mensais / trimestrais ), será que dá pra levar em consideração o custo de oportunidade dos títulos?
      Acredito que para gaps mais longos (+ de 6 meses?) de entrada no mercado esse custo de ficar de fora do mercado seja mais acentuado.
      Ficarei aguardando essa postagem ;)!

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    3. Investidor, qualquer 0,5%/1% a mais faz uma diferença bem grande no longo prazo. Eu, que sou um pouco preguiçoso, deveria estar estudando um pouco mais sobre aluguel de ações, quem faz buy and hold para períodos mais longos, deve pensar formas de remunerar a carteira.

      O custo é imenso nos EUA, com juros perto de 0% dos títulos de curto prazo. O custo é quase inexistente no Brasil com seus 11% na LTF. Se há um país para fazer, ou tentar fazer, algum tatical asset allocation (é uma forma mais chique de dizer certo timing na alocação de ativos) é o país, com seu custo de oportunidade muito baixo pelos títulos pós e taxas de juros altas.

      Abraço!

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    4. Esse país é o Brasil, digo.
      Nossas taxas de juros reais são as maiores do mundo. E nossas taxas nominais só perdem para argentina e venezuela que possuem taxas nominais maiores, mas taxas reais negativas. Quem se pre-fixou em títulos internos argentinos há uns 2 anos atrás simplesmente se fu.....
      Quem disse que RF não pode ser perigosa?

      Abraço!

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    5. Verdade Soul, qualquer 0.5% a mais no longo prazo, pode significar uma diferença legal. Como recebo meus proventos em datas alternadas durante o mês, decidi adotar a estratégia de compra única (no máximo uma ordem no mês), e até a data do lançamento da ordem vou acumulando a grana do aporte em um CDB Pós com liquidez diária.

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  3. Rapa, lhe digo que só compro na pedra, tem ordem minha que leva mais de um mês para pegar, mas quando pega é uma alegria, rs.

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    1. Mas já aconteceu algumas vezes da ordem ser executad parcial e não conseguir executar tudo, aí vou lá e cancelo pois aparece outras oportundiades.

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    2. Até então, minha ansiedade não me deixava esperar rs! Aquela euforia das primeiras compras já está passando. :D

      Meu plano apartir de agora, será deixar a ordem na pedra até as compras do próximo mês(com uma variação de até -5% no valor da ação). Caso ela seja executada parcialmente, ficarei aguardando a execução do restante até as próximas compras.

      Uó,
      Você tem uns títulos de longo prazo não é? Com essa recente queda dos juros futuros, a rentabilidade deles explodiu. Comprei uma ntnb35 com 6.8% + IPCA, e a rentabilidade já vai nos 15%. Será que ainda tem margem para essa rentabilidade aumentar? Pois estou pensando seriamente em liquidar esses danados :p

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    3. Insano, a pergunta foi para o Uó, mas permita dar minha visão sobre o assunto.

      Ao comprar NTN-B a visão do investidor deve ser de levar o título até o fim. Ou melhor, se compra já sabendo que aquele dinheiro é para esquecer até 2035.

      Posto isso, digo agora que concordo apenas em parte... Veja, o percentual que você pegou foi legal e se levar até o vencimento terá bons ganhos, mas se a selim volta a cair (não para o curto prazo com esse governo de m... Que não controla inflação), mas futuramente, caindo para uns 8% por exemplo, sua NTN B vai valorizar tanto que deve sim considerar a venda...

      Ou seja, não venderia agora...

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    4. Investidor Insano,
      Não tenho nada contra em fazer timing com títulos de renda fixa. Funcionaria melhor se fosse no final de 2012, onde os títulos estavam com 40% de rentabilidade, aí realmente tinha-se uma janela ótima para se liquidar posições e migrar para LTF.

      Eu, particularmente, acho que essas taxas de juros vão esticar em 2015, tudo aponta para isso, o que obviamente não quer dizer que vai acontecer. Eu concordo com o guardião que esses títulos devem ser encarados como forma de maturação mais longa, entretanto, não há de errado em realizar lucros, principalmente em movimentações bruscas da taxa de juros. Países mais desenvolvidos não é assim que a coisa funciona né, sobe 3% num ano, desce 3% no outro, aí sobre mais 3% em 18 meses, isso cria, em minha opinião, boas oportunidades para entrada em certos títulos.

      Agora, se você vai encarar NTN-B única e exclusivamente para fins previdenciários, então talvez não valha a pena esquentar a cabeça com isso, a não ser em casos de rentabilidade muito altas, como o guardião disse no caso da SELIC ir para 8%.

      Porém, num cenário de alguns anos, não vejo a SELIC indo para patamar tão baixo no país. Para isso acontecer a inflação tem que ir para baixo da meta, e a nossa produtividade aumentar nos próximos 2/3 anos, não sei não viu....

      Abraço!

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    5. Insano, tá querendo fazer insanidade com seus títulos? nem vou responder... rs, mas entendo o motivo do seu dedo estar coçando para vender, isto acontece muito com os principiantes, eu já não sou tão pricipiante assim mas ocorre comigo também, é psicológico, ver um rendimento bom na carteira e querer realizar lucro. Com ações eu hoje só vendo com lucro real acima de 20%, e mesmo assim só vendo um pouco, pois o que o mercado me deu tem que continuar no mercado. Já com TD e FIIs as vendas são proibidas, considere que são investimentos para seus netos, ou seja, esqueça que existem, rs
      Abraço!

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    6. O loco, Uó também é migalheiro ! Ah não gente, para...assim não pode...rs
      Seis tão muito muquirana!
      Para ser sócio, não precisa esperar o papel cair centavos, vai lá e entra pô...rs
      Se o Bastter ficar sabendo disto vocês vai levar uma coça ! kkk

      Lambida do Poney !

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    7. Sou mesmo Poni, com prazer, kkk

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    8. Entendi a colocação de vocês, e concordo que ao comprar um título com vencimento super longo o ideal é esquece-lo na carteira. Entretanto em minha opinião a Selic irá continuar subindo até 12~13%, sendo assim acredito que surgirá novamente oportunidades de compra de títulos longos com um prêmio na casa dos 7%. Se esse cenário se concretizar, talvez possa ser um ótimo momento para realizar o lucro, ficar na LFT, e posteriormente quando a selic tiver mais alta pegar novamente uma ntnb35.

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    9. O Poney é sócio do Bastter? rs...
      Esse lance de preço não importa é conversa de publicitário que quer incentivar o consumismo hehe...

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  4. Sofro bastante desse problema, lanço a ordem e ficou igual um maluco esperando executar. Nas compras do mês que vem vou utilizar o que eu aprendi com o seu post.

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    1. Desapega meu filho !
      Bom bom bom negócio .com é comprar a mercado, a não ser que você tá fazendo trade, daí o preço é importante.

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    2. Acredito que com o tempo vamos relaxando, fazendo os aportes com mais calma e mais conhecimento, com isso vai ficando mais fácil encontrar uns descontos marotos nas compras.

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    3. O preço não é importante?
      No livro do Benjamin Graham, "O Investidor Inteligente" ele faz uma 'recomendação' para não comprar ações com P/L > 25, o que você acham dessa recomendação?

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  5. Me desculpem a "igonorância", mas o que é "ordem na pedra" e como eu faço isso? :)

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  6. Tenho boas surpresas com ordens deixadas na pedra. Dias atrás comprei embraer no susto, ao final do pregão de baixa. Não deu outra, no dia seguinte sua cotação já abriu em patamares bem favoráveis e realizei o lucro. As duas formas de operar são válidas, pois executar ao preço de mercado pode ajudar a aproveitar tendências.

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